Desabafo – Poema de Rafael Ruvenat.


Eu desabafo de forma concreta,
Discreta que por certa se faz dizer,
Ao passo que quando fico calado,
Uma voz se ergue, e te ouço.

Quantos no esforço de serem ouvidos,
Pelos que fingem não ter escutado,
Dizem por vasos e jarros quebrados
Que tudo é só desabafo.

Quantos esperam por nós,
Ver um lado de esperança,
Ter no futuro a lembrança
A palavra superação.

Social, não é terno e gravata,
É ser terno em uma palavra, solidariedade.
E nos traços de suas ações vejo um belo ser.

Nas fotos de janelas quebradas,
Eu vejo o Sol, o mar, a vizinhança dia noite nasce.

Da janela pra lá está todo o mundo, admirado pela vista que se faz mostrar em fotos.

O aprendizado dentro de nós nos faz aprender, desejar e crer que é possível fazer.

É possível ações se multiplicarem,
É possível.
É possível acreditar que ao fechar os olhos à noite acordaremos despertados pelo dia.
É possível.
É possível pelo Desabafo Social transformar,
É possível.
É possível sonhar,
É possível.
É possível acreditar,
É possível.
É possível viver,
É possível.
É possível tudo, é possível ser.

Foi para mim, despertar nestas palavras o silêncio do meu Desabafo admirado pelo seu ser.
Ser Monique num simples gesto,
Uma única forma de ser.

Rafael Ruvenat.

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